Por Guilherme César
Estou no meio do oceano
Deitado sobre as tábuas que restaram daquilo que construí
Fadigado, machucado, desnorteado.
Não há forças para nadar
O sol castiga minha pele
Desidrata, drena minha vida, esgota minhas chances
E as ondas vêm e vão.
Ameaçadoras
Elas sabem que se eu cair na água, afundarei
Já não há forças, serei engolido
Meus olhos permanecem fixos no céu
Só posso orar para que o fluxo me leve
Para a praia, para a salvação
Ou simplesmente, para o céu.
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